O Big Brother, na verdade, é o apresentador do programa. Ele é o único contato que os participantes tem com o mundo fora da casa. Além disso, como por exemplo na versão brasileira com Pedro Bial, o apresentador também assume a função de grande irmão ao instruir psicologicamente os participantes. É curioso notar que, como em 1984, quando os participantes do Big Brother veem a imagem do apresentador na tela, esses o enaltecem da mesma forma que os habitantes da Oceania fazem com o Grande Irmão. Há diversas semelhanças entre o programa e o romance. Além da figura do Big Brother, pode-se destacar:
O líder nada mais corresponde do que uma fração que tem o poder inserida na sociedade dentro da casa. Neste caso ele é análogo aos membros do Partido Interno do livro de Orwell. Detém o poder e são subordinados apenas ao Grande Irmão. (Direção do programa).
A edição do programa, que se assemelha ao papel do Miniver. A "verdade" transmitida às grandes massas que não possuem Pay Per View é totalmente controlada e manipulada, podendo criar heróis e/ou vilões apenas pela disposição das imagens na tela, e pela ordem na qual estas são exibidas.
O quarto branco nada mais é do que uma das celas do Ministério do Amor. Estas possuem apenas uma teletela e mais nada, e sua análoga televisiva, o quarto branco, apenas câmeras e a comunicação com o diretor.
Podemos também observar uma semelhança nos relacionamentos, já que como no livro vemos apenas interesses nos relacionamentos da casa, com o pensamento de que a população vai ter mais "carinho" por 'eles' se estiverem juntos, algo que pode ser observado no livro, porém o personagem principal, Winson acaba começando um relacionamento com Luisa apenas por interesse, já que ele desejava fazer uma revolução no sistema ditador da época.
“ Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte. Uma alma encobrirá uma multidão de pecado. (Tg 5.20) “